quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

CASA DE MISERICÓRDIA

A Câmara Municipal e o Patrimônio

No testamento de Manoelzinho está a disposição: Essa casa denominar-se-á "Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira", será administrada pela Câmara Municipal da cidade de Itaúna, que poderá criar uma associação ou irmandade para administrá-la, e em sua falta pela diretoria da "Companhia Tecidos Santanense". Para se cumprir a disposição acima, a Câmara se reuniu e há nos arquivos da instituição o original da certidão de seguinte teor: Certifico que, o livro de registro de leis e decretos desta Municipalidade, nele, às páginas 360 a 367, encontrei o seguinte:
Lei nº 127 de 8 de setembro de 1920, sobre a Casa de Caridade. O povo do Município de Itaúna, por seus vereadores, decretou, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:
Art. 1º - A Câmara Municipal de Itaúna desiste do encargo de administrar a Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira, a fundar-se nesta cidade, preferindo que seja administrada por uma Irmandade.
Art. 2º - Fica o Presidente da Câmara Municipal de Itaúna autorizado a organizar uma Irmandade, que será a seu cargo a administração da nova Casa de Caridade e de seu patrimônio, de acordo com as disposições de testamento do finado itaunense Manoel Gonçalves de Sousa, podendo fundar outros estabelecimentos de caridade, e de instrução, organizando os Estatutos, que serão aprovados por decreto do Presidente da Câmara Municipal.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.
O Presidente da Câmara, Dr. Augusto Gonçalves de Sousa Moreira.
O Diretor Interino, Cordovil Nogueira.
 Registrada e publicada nesta Secretaria da Câmara Municipal de Itaúna, aos 8 de setembro de 1920.

Nossos comentários: Nessa altura, tendo a Câmara desistido do encargo de administrar a Casa de Caridade, preferindo organizar uma Irmandade, competia ao Presidente da Câmara redigir o anteprojeto dos Estatutos, submetê-los à discussão e votação dos vereadores, de acordo com as disposições do testamento. Em seguida, após cumpridas as normas nele estabelecidas, submetê-los à autoridade competente, o promotor da Comarca do Pará.
Itaúna era apenas "termo da Comarca do Pará" e aqui não havia promotor. Tratava-se de uma fundação, edificada sobre um patrimônio de grande valor. Matéria já regulamentada pelo Código Civil Brasileiro, sancionado e promulgado a 1º de janeiro de 1916. Através do decreto sob nº 3071, entrou em vigor, conforme disposto no art. 1806,  no dia 1º de janeiro de 1917.
E o Art. 24 já em vigor há mais de três anos, na época, determinava que "Para se criar uma fundação, far-lhe-á o seu instituidor, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administra-la".
O Art. 26 é taxativo: "Velará pelas fundações o Ministério Público do estado, onde situadas".
Finalmente, o Art. 27 explicita: "Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art.24), os estatutos da fundação projetada, submetendo-os, em seguida, à aprovação da autoridade competente".   
Nada disso se cumpriu, nem se deseja agora que se cumpra, é assunto morto, tudo prescrito. E mais: já no artigo segundo a Câmara ultrapassou sua competência, "quando autoriza fundar outros estabelecimentos de caridade e de instrução", contrariando o testamento.
Fala-se num tal esboço do testamento redigido de próprio punho pelo instituidor, mas sem assinatura, conhecido, segundo tradição oral, por poucos parentes, presumimos, suspeitos legalmente. Admitamos, por hipótese, que os acréscimos feitos pelo Dr. Augusto, na qualidade de Presidente da Câmara tenham estado no primeiro testamento, anulado "in totum". Afinal, um homem formado, culto, com tanto dinheiro na mão, responsável pela administração e desenvolvimento do município, imaginou que teria chegado a hora de dotar seu município com o ensino de melhor qualidade, concordando em colocar a instrução como objetivo do instituidor, o que não está no testamento. Documentos sem assinatura e boas intenções não podem ser aceitos, contrariando o espírito do fundador e a legislação em vigor. Principalmente, num documento de tão grande valor, com repercussões futuras, danosas à saúde financeira da Irmandade.

Outro documento da Câmara: Certifico que, revendo o livro de registro de leis e decretos desta Municipalidade, nele às páginas 375 e 376, encontrei o seguinte: "Decreto n. 52, de 20 de setembro de 1920. Promulga os Estatutos da Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira. Dr. Augusto Gonçalves de Sousa Moreira, presidente da Câmara Municipal de Itaúna, usando da atribuição que lhe faculta aprovar os Estatutos da Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira, expedido em 16 de setembro 1920, e assinado pelos membros do Conselho Deliberativo". Registre-se e publique-se. Secretaria da Câmara Municipal, aos 20 de setembro de 1920. O Diretor Interino, Cordovil Nogueira.
É o que cotinha nos registros que fielmente copiei e a que me reporto. Secretaria da Câmara Municipal de Itaúna, aos 16 de novembro de 1920. O Diretor Interino, Cordovil Nogueira.

Nossos comentários: Preocupou-nos o fato de o dr. Augusto ter promulgado os Estatutos doze dias da manifestação da Câmara, tempo, a nosso ver, insuficiente para a sua elaboração pela Câmara e aprovação pelo promotor em Pará. E não havia prazo determinado para tais providências. No Estatuto aprovado pela Câmara, cuja cópia não foi transcrita na ata da primeira reunião da Irmandade que, "redundantemente o aprovou" (17 de outubro), com a presença apenas de 14 irmãos, quando a Câmara já havia fixado em 25 o número dos membros do Conselho Deliberativo, vitalícios e escolhidos pelos vereadores. Não encontramos em nenhum documento a relação dos 25 membros iniciais, integrantes do Conselho. Sem se conhecer os nomes desses integrantes, a irmandade, reunida pela primeira vez, com 14 pessoas, elegeu os membros da Mesa Administrativa e do Conselho Fiscal. Entre os eleitos e não empossados na primeira reunião estavam os senhores: Artur Contagem Vilaça e o Padre João Ferreira Álvares da Silva (fiscais efetivos), João Rodrigues Nogueira Penido e Artur Pereira Matos (ficais suplentes). Nesta altura já conhecíamos 18 membros do Conselho (os 14 presentes e estes 4 ausentes eleitos).


Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa: Itaúna em Detalhes
Edição: Jornal Folha do Povo
Editor: Renilton Gonçalves Pacheco
Pesquisa e redação final: Guaracy de Castro Nogueira
Fonte de pesquisa: Fundação Maria de Castro / Itaúna em Dados
Textos: Sérgio Cunha
Diagramação: Márcio Heleno Santos / Daniel Machado Campos
Ano: 2003
Impressão: Gráfica São Lucas Ltda.
Fascículo nº: 38 

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

BANCO DE LEITE

 Banco de Leite Humano

A Casa Rena cumpriu seu papel social em Itaúna, agora revitalizando o Banco de Leite do Hospital Manoel Gonçalves. A empresa destinou parte do seu lucro ao projeto e reforma do Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital local, investindo mais de 10 mil reais na estrutura. Com isso, o Rena resgata também a beleza do antigo e belo prédio, parte do patrimônio histórico da cidade.
Foram convidadas para a reinauguração autoridades do município, à diretoria do Hospital Manoel Gonçalves e as mamães que com tanto carinho doam seu leite materno. O Diretor Presidente Alexandre Maromba, o médico pediatra responsável pelo Banco de Leite Humano Dr. Roberto Gomes Chaves e Dr. Augusto Machado Sousa provedor do Hospital discursaram ressaltando a importância do banco de leite na cidade e o grande apoio que a Casa Rena tem prestado durante os anos.


Publicado : Terça, 23 Dezembro 2014 




Fonte/Fotografia : www.santanafm.com.br 

sábado, 20 de dezembro de 2014

GINÁSIO SANTANA

Ginásio Sant'Ana

Na década de trinta, a cidade de Itaúna contava com o Grupo Escolar Dr. Augusto Gonçalves, para o denominado “Ensino Primário” e a Escola Normal que oferecia continuidade de ensino para as meninas, oportunizando-lhes tornarem-se professoras. Para os meninos, a oferta se restringia aos quatro anos de curso primário.  Aqueles cujas famílias possuíam melhores condições financeiras iam para internatos em Pará de Minas, Belo Horizonte e Caraça. 
Os menos favorecidos não tinham oportunidade de continuarem os estudos. Percebendo a necessidade de se corrigir tal situação, alguns itaunenses se reuniram para criar um ginásio. 
Entre esses, destacamos o então vigário da Paróquia, Pe. José Ferreira Neto; Sr. José de Cerqueira Lima, diretor da Itaunense; Sr. Victor Gonçalves de Sousa, diretor da Santanense; Dr. Lincoln Nogueira Machado, prefeito; o Dr. Niso Pena, juiz de direito.
Fundaram o Ginásio Sant’Ana a 22/10/43 que funcionou primeiramente na casa da Família Cerqueira Lima, à Rua Silva Jardim e era mantido pela Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Sousa Moreira.
Dificuldades várias foram enfrentadas galhardamente pelo Sr. José Edwards Santiago, encarregado de levar o projeto adiante. Decidiu-se então por buscar o auxílio de Padres americanos para a administração do Ginásio Sant’Ana. Esses padres ficaram aqui por pouco tempo. E as dificuldades aumentavam. 
Optou-se, então, por vender o Ginásio para os padres holandeses da Congregação do Espírito Santo, que constituíram a Sociedade Civil Ginásio Santana. Inicialmente, colocaram funcionando um internato, seminário e externato masculino. Mais tarde, o regime passou a ser apenas de externato misto. [...]. ¹
[...] Em 3 de junho de 1945, reuniu-se o Conselho Deliberativo, convocando extraordinariamente, para estudar e opinar sobre uma proposta da Mesa Administrativa, de encampação do GINÁSIO SANT'ANA, estabelecimento de ensino secundário para rapazes, fundado, nesta cidade, por plêiade de patriotas itaunenses. 
Nessa reunião, ficou a Mesa Administrativa autorizada a subscrever Cr$ 260.000,00, em ações da Escola Normal Gonçalves S/A, cujo capital foi elevado a Cr$ 500.0000,00, passando o Ginásio a pertencer a esta sociedade. 
Em novembro do mesmo ano, iniciou-se a construção do edifício do GINÁSIO SANT'ANA, seção de externato, à rua José Gonçalves. Em dezembro de 1946, passou a funcionar em sua sede própria o Ginásio e a Escola de Comércio Sant'Ana.[...]².

[...] Em reunião do conselho Deliberativo, realizada a 31 de agosto de 1947, foi a Mesa Administrativa autorizada a subscrever mais Cr$ 1.500.000,00 (Um milhão e quinhentos mil cruzeiros), em ações da sociedade EDUCANDÁRIOS MANOEL GONÇALVES S/A., para construir o majestoso edifício onde funciona o internato do Ginásio Sant'Ana.[...]³.



[1] http://www.colsantana.com.br/Site/historia.aspx
[2] Revista Acaiaca: Esboço Histórico da Casa de Caridade "Manoel Gonçalves de Souza Moreira". Dr. Dario Gonçalves de Souza. Pagina: 102. Ano: 1952.
[3] Revista Acaiaca: Esboço Histórico da Casa de Caridade "Manoel Gonçalves de Souza Moreira". Dr. Dario Gonçalves de Souza. Pagina: 103. Ano: 1952.

ESCOLA MANOEL GONÇALVES

Escola Normal Manoel Gonçalves de Souza Moreira

Foi fundada pela Casa de Caridade e custeada por esta, até ser convertida em Sociedade Anônima, da qual a Casa de Caridade possui a quase totalidade das ações.[1]
Em 5 de junho de 1921, reuniu-se o Conselho Deliberativo para tratar da fundação de uma Escola Normal, em Itaúna, conforme desejava o fundador desta instituição. Entre o indiferentismo de uns e o ceticismo de outros, a feliz iniciativa encontrou o apoio da maioria, ficando a Mesa Administrativa autorizada a fundar a escola. Em 31 de dezembro de 1921, esteve reunia a Mesa Administrativa, composta dos seguintes membros:

Provedor
Dr. Augusto Gonçalves de Souza Moreira
Vice-Provedor
Acácio Baeta Coelho
Secretário
Afonso dos Santos
Tesoureiro
Francisco de Araújo Santiago
Procurador
Dr. Dario Gonçalves de Souza
Fixou-se, em consequência do deliberado, na mencionada reunião, o dia 15 de março de 1922, para a instalação da escola, havendo sido nomeada a seguinte Diretoria para dirigir o novo estabelecimento do ensino:
Diretor
Dr. Afonso dos Santos
Vice-diretor
Dr. Mário Matos
Secretário
Hidelbrando Clark
Diretoria interna
Maria Augusta Gonçalves
Em 1º de fevereiro de 1923, foi eleito Provedor da Casa de Caridade o signatário deste esboço histórico, o qual vem sendo reeleito, em Biênios sucessivos, até a presente data. Reuniu-se, em 3 de fevereiro de 1924, o Conselho Deliberativo e autorizou, a Mesa Administrativa, a incorporar a sociedade Escola Normal Manoel Gonçalves S/A., com o capital inicial de Cr$ 140.000,00. Subscreveu, a Casa de Caridade, Cr$ 100.000,00, ficando o restante, para ser subscrito por itaunenses desejosos de dotar Itaúna de moderno estabelecimento de ensino secundário. Na mesma reunião, ficou deliberada a construção de um prédio para a sede do mesmo.  Organizada legalmente a sociedade foi eleita a seguinte Diretoria:
Presidente
Arthur Contagem Vilaça
Tesoureiro
Aristeu Gonçalves
Secretário
Dr. Lincoln Nogueira Machado
Esta Diretoria, em reeleições sucessivas, dirigiu o estabelecimento com grandes vantagens para a cidade e para o educandário.
Em 5 de maio de 1924, iniciou-se a construção do majestoso edifício, onde funciona a Escola, à rua Arthur Bernardes, sendo paraninfos : Dr. Fernando de Melo Viana, Secretário do Interior de Minas, representando o Presidente do Estado Dr. Raul Soares de Moura e a Sra. D. Maria Gonçalves de Souza Moreira, viúva do Fundador da Casa de Caridade.[2]




[1]  Ata Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira: Registrado sob nº 16.539 às fls 272 vº do Livro A-XI. 
[2] Revista Acaiaca: Esboço Histórico da Casa de Caridade "Manoel Gonçalves de Souza Moreira". Dr. Dario Gonçalves de Souza. Paginas: 100, 101. Ano: 1952.

PEANHA DO HOSPITAL

Década de 70 ...
Professor Marco Elísio Chaves Coutinho e o senhor Vandeir José Nicomedes, acompanham a Rede de TV Bandeirantes para um documentário sobre a Casa de Caridade.[1]

Vandeir encontra uma "Peanha".[2]



[1] Fotografia nº 1
[2]  Fotografia nº 2 - Peanha é um ornamento arquitetônico e que era utilizada para apoiar imagens. Seu nome vem do latim - pedanea - e originalmente era esculpida em madeira, gesso ou pedra.

BENIGNA VICTIMA


"Procurei cumprir o dever que me foi imposto como também na medida de minhas forças, mantive como foi possível à minha capacidade a ordem e o respeito dentro do hospital."
 Irmã Benigna Victima de Jesus
Itaúna 16 de novembro de 1947



O movimento do Hospital foi o seguinte:

Durante o ano de 1943

Grandes operações
62
Consultas
6.558
Curativos
7.861
Injeções
2.207
Pequenas operações
366
Receitas
5.138


Durante o ano de 1944

Consultas
8.376
Grandes operações
84
Curativos
8.146
Injeções
6.796
Pequenas operações
482
Receitas
8.167

Durante o ano de 1945

Consultas
7.849
Grandes Operações
76
Curativos
7.842
Injeções
6.425
Pequenas operações
436
Receitas
7.948

Durante o ano de 1946

Consultas
8.204
Grandes operações
69
Curativos
7.896
Injeções
5.904
Pequenas operações
392
Receitas
6.948


Ata da Casa de Caridade C.Manoel Gonçalves de Souza Moreira
Irmãs Auxiliares da Piedade
Registrado sob nº 16.539 às fls 272 vº do Livro A-XI.
Acervo: Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira /  Prof. Marco Elísio Chaves Coutinho



IRMÃS AUXILIARES

Irmãs Auxiliares da Piedade


MOVIMENTO DOS ENFERMOS

O número de 7.409 doentes aceitos durante esses 21 anos de existência: examinados pelos Médicos assistentes e feito diagnósticos; foram internados e receberam o necessário segundo a prescrição médica. Deles 6.917 receberam alta completamente restabelecidos e faleceram 492.

Serviços externos gratuitos da policlínica, funcionam regularmente e tiveram o seu movimento aumentando.

Para os externos foram aplicados:

Curativos
46.628
Aplicação de Injeção
48.910
Pequenas operações
9.112
Lavagens vaginais
8.267
Exames de urina
12.997
Consultas
38.912
Radiações-ultra-violeta
10.590


Serviços internos das enfermarias e administração interna do hospital continuam a cargo das Irmãs Auxiliares da Piedade; com dedicação e proficiência desempenhando todo serviço do hospital no zelo e o amor no cumprimento de seus deveres, tem despertado o mais profundo reconhecimento, gratidão dos enfermos e desvalidos. São examinados pelos Médicos e assistentes.

Para os internos foram aplicados:

Injeções
62.240
Curativos
50.108
Pequenas operações
10.201
Grandes operações
12.000
Lavagens vaginais
11.212
Exames de urina
13.402
Radiações-ultra-violeta
1.190


Itaúna, 24 de maio de 1942

                                                                                                                                                                    







Ata da Casa de Caridade C.Manoel Gonçalves de Souza Moreira
Irmãs Auxiliares da Piedade
Registrado sob nº 16.539 às fls 272 vº do Livro A-XI.
Acervo fotográfico: Prof. Marco Elísio Coutinho

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SANTA CASA

"Em Itaúna - Um aspecto do local onde vae ser construída a Santa Casa"

Casa de Caridade, Santa Casa e Casa de Misericórdia
 são a mesma coisa no Brasil

As Misericórdias eram instituições de assistência aos necessitados, tradicionais em Portugal desde há cinco séculos, não só na metrópole, mas também em todas as províncias ultramarinas que descobriu e civilizou, atingindo um prestígio que raras instituições alcançaram,  pela eficácia e caráter  humano. Dedicavam-se à administração de hospitais.[1]



[1] SERRÃO, Joel: Dicionário da História de Portugal, vol IV,p. 312
Itaúna em detalhes: Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa. Fascículo 37